Profecia bem feita é a que dá errado.
Se eu a entendo é porque não serve, não me enlouqueceu o suficiente, não me confundiu o bastante.
Poderias me falar o por quê estou te mostrando esse lado?
Se eu bem me lembro, tua fé não crê em nada disso.
Nem gnomos, nem duendes, nem idéias doentes de fadas fantasiadas de gente.
As bruxas para ti não passam de mulheres de narizes grandes e verruguentos.
Ah, meu amado, como te explicar que em meu caldeirão ferve mais que algumas ervas e poções? Como te mostrar que em meu íntimo há muito mais que um desejo avassalador, há vassouras que varrem o mal, que podem te fazer voar para qualquer lugar deste planeta. Há doses cavalares de paixão que cavalgam em mim como unicórnios indômitos. Há tantas luzes e lâmpadas mágicas iluminando este meu peito, que nem o gênio mais habilidoso seria capaz de te levar para as trevas do desamor.
Então,
me mostra o lado real de tudo isso para ver se nele vejo graça.
me ensina a ver em preto e branco para eu sentir o gosto do mundo quadrado que todo mundo vive.
me convence que estou errada em gostar dos enigmas, das esfinges, das falanges de anjos de luz, das miragens do deserto e do oceano.
Senão,
resta-me continuar a minha magia secreta e sagrada
resigno-me a trilhar o vôo das águias solitárias no alto das montanhas, como os xamãs me ensinaram
reensino-me a arte de estar só, imersa em minhas águas, sem nenhuma mágoa, mergulhada no ventre da minha mãe Iemanjá
Se eu a entendo é porque não serve, não me enlouqueceu o suficiente, não me confundiu o bastante.
Poderias me falar o por quê estou te mostrando esse lado?
Se eu bem me lembro, tua fé não crê em nada disso.
Nem gnomos, nem duendes, nem idéias doentes de fadas fantasiadas de gente.
As bruxas para ti não passam de mulheres de narizes grandes e verruguentos.
Ah, meu amado, como te explicar que em meu caldeirão ferve mais que algumas ervas e poções? Como te mostrar que em meu íntimo há muito mais que um desejo avassalador, há vassouras que varrem o mal, que podem te fazer voar para qualquer lugar deste planeta. Há doses cavalares de paixão que cavalgam em mim como unicórnios indômitos. Há tantas luzes e lâmpadas mágicas iluminando este meu peito, que nem o gênio mais habilidoso seria capaz de te levar para as trevas do desamor.
Então,
me mostra o lado real de tudo isso para ver se nele vejo graça.
me ensina a ver em preto e branco para eu sentir o gosto do mundo quadrado que todo mundo vive.
me convence que estou errada em gostar dos enigmas, das esfinges, das falanges de anjos de luz, das miragens do deserto e do oceano.
Senão,
resta-me continuar a minha magia secreta e sagrada
resigno-me a trilhar o vôo das águias solitárias no alto das montanhas, como os xamãs me ensinaram
reensino-me a arte de estar só, imersa em minhas águas, sem nenhuma mágoa, mergulhada no ventre da minha mãe Iemanjá
Olá Julia...adorei seu Blog...
ResponderExcluirAdoro falar de "palavras ao vento"...
Lindas suas poesias...vindas da alma!!!!
Parabéns...Oxalá!!!! Bruxa Preta
Grata pelos elogios e carinho, Bruxa
ResponderExcluirSão realmente vindos da alma!Fico feliz que tenha gostado.
Seja bem-vinda ao Blog e aos meus escritos!