Vamos partir do princípio de que tudo não passa de uma grande e previsível e monótona repetição! A gente tenta burlar, refazer a regra, remontar o texto, inverter papéis, mas tudo acaba chegando naquela famosa e conhecida sensação de que já se viu essa cena antes.
Cria uma realidade alternativa, uma fantasia bem linda e entra ali, travando guerras nos sonhos pra chegar à felicidade sonhada. Inventa castelos, príncipes, princesas e fadas fatidicamente irreais e depois se queixa de não ter entendido o que estava diante dos olhos todo o tempo.
Por que então não simplesmente aceitamos o outro como ele é? Por que, diabos, não nos aceitamos como somos? Por que tantos sonhos se muitas vezes a realidade é tão melhor? O que tem de pior em sentir e experimentar, ao invés de projetar e inventar? Manipular as emoções não é melhor que degustá-las. Então experimentemos trocá-las de lugar, saboreando o que há, o que se tem, o que se pode ter, não o que se pensa querer.
Olha só o que a foto do castelo sobre a mão me inspirou:
ResponderExcluirVi castelos de areia
Em minha mão
Já não carente...
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Vi o entardecer
Envolto em raios de sol
Não o poente... Paulo Berri
Paulo, meu querido
ResponderExcluirTu és um artista já consagrado!rs
Adorei a tua inspiração!
Grata por compartilhá-la no blog!
Grande beijo