quarta-feira, 13 de abril de 2011

Livre de Ti

'Há quem duvide que meu peito de ti anda vazio
Pouco me importa!
Sei que quando saíste por aquela porta, o frio me tomou
Mas isso era antes, isso foi ontem
E se o que tenho é o agora, e o agora já é hoje...

Nalguns momentos me sinto como morta,
alguém que acorda por alguns minutos e depois volta ao sono eterno’

Aborta amores ainda no ventre
Sim, dorme amando
acorda sem saber o nome do precioso homem
Tanto faz se dormindo sozinha ou acompanhada
acorda suada e se debate em meio a pesadelos
Habituada, prefere os maus aos doces sonhos
Já não sabe se é defesa
Se é tristeza abafada
Se é aquela tal música não tocada
Mas sabe, ah se sabe, não é imaculada
É vivida, é sentida, é toda uma vida de possibilidades
É mulher de uma noite. Uma noite bem vivida.
Habita sonhos e pesadelos, sim
Faz morada nos sons mais nobres
Se infiltra nos sabores, nas cores
em uma cama
em uma vida
Ou quem sabe um só dia
ou nem isso
talvez um momento, só isso...

Talvez goste mesmo é do reboliço
do barco balançando agitado em noite de tempestade
nó no céu, nenhum colorido
Talvez goste mesmo é da partida
do parto dolorido, 
do ferido,
do homem perdido que ela possa fazer se achar

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