Poeta não é escritor mesmo.
Poeta mói.
Mói e corrói o que dói na alma inquieta do povo.
Poeta não escreve.
Poeta põe.
Põe em ordem as ideias – bagunçando-as.
Poeta não descreve.
Poeta rompe.
Rompe com os conceitos rotos do tradicionalismo linguístico.
Poeta não transcreve.
Poeta interrompe.
Interrompe o jeito velho e cansado de sentir e pensar e repetir.
Poeta não prescreve.
Poeta vive.
Vive nos que vivem de amor, e natureza, e qualquer coisa que seja poesia.
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