quinta-feira, 12 de maio de 2011

Tempestade De Que Me Alimento


Às gargalhadas, ridicularizo o medo
Às pressas, revelo meus segredos
à primeira estrela que aparece entre as nuvens

Onde alguns vêem tempestade assustadora,
vejo água renovadora
Dor alguma
Só força

Em meio à fumaça que se move no céu
Vejo surgir uma fresta de luz
Depois outra
São raios
Seguidos de trovões

Botões de rosa brotam dum chão
pisoteado por qualquer caminhante desavisado

Traços de uma história contada ao vento
cravada de pássaros cintilando pelas bordas do teto do meu lar
que é livre, solto, sem paredes
crivada de lampejos desejosos de menos sede e mais dilúvio

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