terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Despertar




Vejo tanta barbárie
E nem sequer mais me assusto
(Isso me assusta)
Miro várias paisagens
E em nenhuma há refúgio

Não há passagens visíveis.
E para alguns, não há limites...
E então, há quem duvide:
É cabível nutrir esperança?
É possível alimentar nossas crianças?
 
Sim, mas precisaremos resgatar a justiça
Necessitaremos juntar nossos restos
de sonho e luta despedaçados
e nos colocarmos na linha de batalha
Sabemos que há quem não valha
a nossa luta, mas mudemos de lado!
Temos seres alados dispostos a nos auxiliar

Pensemos:
Onde foram parar os honestos?
Onde moram os corretos?
Qual o rumo certo?

Por ora só vejo desertos
Avisto sombras e a previsão é de chuva forte
E já não sobra muita reza
(que sozinha não venceu a guerra)
E aquele que despreza a fome
Que profere de Deus o nome
sem entender o significado real do amor
Não pode ser comandante do nosso torpor
Acordemos, pois é chegada a hora!
Ou... talvez, outra vez, jogaremos tudo fora.
 

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