sexta-feira, 27 de julho de 2012

Figurante Fulgurante















As fulguras duma alma sedenta por enlevo
Não se enquadram nos pálidos textos molhados
de lágrimas e maus costumes

Dilúvios passageiros de paixão
Não inebriam o que há por dentro
senão o externo, o extremo

Entendimentos parcos e raros
anuviam as mentes torpes e tontas
que já não pensam, já não percebem

Esquecimentos tantos e tansos
aniquilam o que se chamaria entendimento
e já não lembram, e já não sabem, e já não podem
ser quem eram
saber o que querem
entender o que quer que seja

Originalmente publicado em www.viapalhoca.com.br/article/detail.php?id=5135

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