sábado, 23 de junho de 2012

Emaranhados


Essa vontade de devorar a vida
de curar feridas
de correr nua
de colher frutas e bons resultados
de escolher ruas e cavalos alados
para correr por aí e por aqui
parece agora tão boba

Todos me têm feito parecer tolo
com meus sonhos e desejos viscerais

Bolos de festa sem confeito,
frases lindas, mas sem efeito
contos de fada com muito defeito
Assim têm sido as receitas seguidas

Emaranhados não desfeitos
vão se acumulando nas teias do pensamento
e, por um momento, me pergunto: quem me entende?
Embaraçados os conceitos
vão se contorcendo, confundindo sentimentos
e, noutro momento, me pergunto: sou eu quem mente?

Poema Publicado Originalmente em www.viapalhoca.com.br

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