Essa vontade de
devorar a vida
de curar feridas
de correr nua
de colher frutas e
bons resultados
de escolher ruas e
cavalos alados
para correr por aí
e por aqui
parece agora tão
boba
Todos me têm feito
parecer tolo
com meus sonhos e
desejos viscerais
Bolos de festa sem
confeito,
frases lindas, mas
sem efeito
contos de fada com
muito defeito
Assim têm sido as
receitas seguidas
Emaranhados não
desfeitos
vão se acumulando
nas teias do pensamento
e, por um momento,
me pergunto: quem me entende?
Embaraçados os
conceitos
vão se contorcendo,
confundindo sentimentos
e, noutro momento,
me pergunto: sou eu quem mente?
Poema Publicado Originalmente em www.viapalhoca.com.br